Textos centenários de Oswald de Andrade reunidos em livro

A atuação de Oswald de Andrade antes, durante e  depois da Semana de Arte Moderna de 1922

A atuação de Oswald de Andrade antes, durante e depois da Semana de Arte Moderna de 1922

15.08.2022
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Como se deu a atuação de Oswald de Andrade antes, durante e imediatamente depois da Semana de Arte Moderna, como protagonista na crítica ao passadismo e na defesa da nova estética, que se consolidaria no Modernismo dos anos 1920? Se, por um lado, muito já foi escrito a respeito, por outro, ainda há muito a ser trazido à luz. É o caso de "Arte do Centenário e outros escritos", lançamento da Editora Unesp, com publicações do autor de O Rei da Vela, grande parte inéditas em livro, organizadas pela pesquisadora Gênese Andrade.
O livro reúne 18 textos escritos por Oswald de Andrade entre 1920 e 1922, publicados no Jornal do Commercio, no Correio Paulistano e na revista A Rajada, além de uma entrevista à Gazeta de Notícias. “A entrevista, concedida em outubro de 1921, no contexto da viagem ao Rio de Janeiro, na companhia de Mário de Andrade e Armando Pamplona, é inédita em livro e praticamente desconhecida, não mencionada nas principais obras sobre o Modernismo ou sobre Oswald de Andrade”, ressalta a organizadora da obra, Gênese Andrade. “O artigo ‘Brecheret’, publicado em 1920 na revista carioca A Rajada, também é desconhecido e foi localizado pelo pesquisador Thiago Gil Virava, que colabora nesta obra com um instigante ensaio sobre as relações entre Brecheret e Oswald antes de 1922. Sobre essa revista, também não há estudos nem muitas informações nas principais publicações sobre o período, nem mesmo naquelas que abordam os periódicos do início do século XX.”
Os textos nos periódicos marcam o fervilhar de ideias estéticas em torno da comemoração do Centenário da Independência do Brasil e da realização da Semana de Arte Moderna, cuja primeira concretização é a revista Klaxon, à qual se seguem os primeiros livros dos modernistas, já anunciados nas páginas do Jornal do Commercio e do Correio Paulistano no ano anterior, antecipados oralmente na Semana de 1922 e divulgados na revista em anúncios, excertos e críticas.
“Nunca se soube exatamente como foi composto o programa da Semana de Arte de fevereiro de 1922”, anota, nas orelhas, o cineasta, produtor cultural e professor Carlos Augusto Calil. “Os artigos aqui reunidos dão uma pista nesse sentido. Oswald, que Mário de Andrade afirmava mariscar ‘gênios na multidão’, foi arregimentando os artistas da Arte Nova, mais ou menos convictos da nova estética, ao longo do ano de preparação. O elenco heterogêneo apresentou-se no Theatro Municipal. O livro que o leitor manuseia condensa a gênese do Modernismo na voz combativa de um de seus grandes Andrades.”
Vigorosos exemplares do estilo afiado do autor, estes textos permitem que se tenha acesso, um século depois, ao caldo cultural que culminou na Semana de Arte Moderna de 1922.
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Arte do Centenário e outros escritos

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